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Notas Inúteis
O Rolha de poço!O inusitado caso de furto a uma velhinha acabou com um dos ladrões preso na boca de um poço na periferia da capital. A aposentada Maria do Livramento Nunes Souza, de 78 anos, foi vítima de dois assaltantes atrapalhados na tarde da última quarta-feira, enquanto fazia compras no comércio local. Segundo testemunhas, os dois homens entraram no mesmo estabelecimento onde dona Maria fazia compras, e ficaram observando o movimento dos clientes. Quando a idosa contava o dinheiro pra fazer o pagamento os dois ladrões correram em cima da pobre senhora e lhe arrancaram os pertences, fugindo às pressas do local logo em seguida. Para o azar deles, a velhinha, que é praticante de atletismo e também de dança de salão, correu atrás dos criminosos enquanto gritava por ajuda aos pedestres nas proximidades, que rapidamente se juntaram à dona Maria na perseguição aos tais ladrões. Uma múltidão corria em busca dos bandidos, quando os mesmos resolveram invadir um terreno abandonado, afim de se esconderem num velho poço desativado. Durante o desespero dos assaltantes, o homem gordo tentou entrar primeiro, mas acabou ficando preso na boca do poço. Empenhada na caça aos criminosos, a população conseguiu entrar no local e se deparou com a cômica cena do magro tentando libertar o gordo. Foi preciso chamar o corpo de bombeiros pra retirar o homem do local, que só não morreu por que a polícia chegou rapidamente ao local e impediu o linchamento dos dois assaltantes.
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Breves momentos do autor
O Pedinte
Durante muito tempo da minha vida de estudante transitei pelo centro da cidade, por entre multidões vultuosas, correntes que iam e viam de todas as partes. Não importase que dia fosse, quando eu andava por aquelas ruas, sempre havia gente demais, milhares de rostos, raramente iguais, às vezes só alguém conhecido, um vizinho que me encotrava e comprimentava com ar de obrigação, como se as ruas do centro nos fizessem amigos mais próximos, embora nunca houvesse nada além desses encontros desimportantes.
Apesar do fluxo intenso, de tantas pessoas que não se sabia de onde vinham, pra onde iam, no meio delas se destacavam figuras estáticas, permanentes, que ilustravam as calçadas de certas ruas do centro, à beira da entrada de comércios, por vias que só pedestres passavam. Tais figuras pediam dinheiro, esmolavam as moedas dos clientes que chegavam e saiam, pediam de jeito comum, pediam com textos elaborados, pediam.
Um dia entrei numa rua pela qual raramente havia passado, notei um homem velho, sentado sobre um gasto papelão, com os olhos fechados e com a mão estendida, aberta, fixa, apontando para a caridade do povo. O homem, mendigo, dizia uma frase, quase tão indecifrável que me chamou atenção, permaneceu nos meus pensamentos, se repetindo na forma de uma frase falsa, imitando o que talvez aquele pedinte realmente dizia. Acreditei que ele falava algo do tipo: Ceguim! Ceguim!
Acreditei por bastante tempo, até o momento em que passei novamente por aquela rua, rua tão antiga, por onde só passavam pedestres, rua que só conhecia o começo, evitava o fim, rua de tantas lojas, lá encontrei o mesmo homem, que outrora me trouxe a dúvida e, nesta tal hora, levava embora meu bobo engano, talvez fruto do barulho das multidões, que passavam sem parar. Finalmente descobri o que homem dizia, ele repetia o tempo todo, com a mesma postura de antigamente: Por Deus! Por Deus!
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É o Novo
O sujeito se lembra do dia em que ouviu na escola a história da menina mordida por uma boneca da Xuxa.Eu quero comentar
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Dica de Livro
Chegou Guia Prático do Macumbeiro Moderno! Saiba como enviar mandingas por e-mail, amaldiçoar pessoas pelo MSN e acender velas no seu Orkut! Tudo isso, além de ótimas dicas para fazer seu despacho corretamente e também uma lista completa das melhores encruzilhadas! Mais um lançamento Penúltima HORA Letras!!!
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